Sou um empresário que, como a grande maioria no Brasil, teve urgência em adaptar as operações da minha empresa por causa das restrições impostas pela pandemia do novo Corona Vírus.
Tive de lidar com a mudança de toda a operação de minha equipe e migrar todos que pudessem para home office, mesmo não estando preparado para isso.
Pode ser que em outros países essa transição tenha sido mais fácil, por ser o home office uma prática muito mais comum, mas, para mim, era algo que estava levando em consideração a médio ou longo prazo, com muito planejamento, pesquisa e testes preliminares.
A urgência gerou a necessidade de implantá-lo com o máximo de rapidez. Antes mesmo da metodologia, precisei me decidir por um ou mais sistemas que possibilitassem a troca de informações e dados e criasse a facilidade de comunicação entre os setores e colaboradores, mesmo que parcial.
Depois tive de ir ajustando a forma de como gerir a produção, entregas e a ativação de novos Job’s.
Tudo isso para conseguir atender com o máximo possível de qualidade e agilidade meus clientes.
Clientes. Como mantê-los? Esse, com certeza, foi o maior desafio.
Em paralelo, as difíceis decisões e ações para manter as operações minimamente ajustadas, como lidar com empresas que (como a minha), de uma horta para outra, não podiam mais trabalhar, assim como seus respectivos clientes e assim por diante. Uma grande avalanche!!!
Tive de negociar serviços e contratos, lidar com a inadimplência, cancelamentos, enfim... criar um ambiente que, por mais precário que pudesse parecer, não deixasse minha empresa “quebrar”.
Então governo e bancos apresentaram soluções que só me fizeram ter mais dúvidas. Seria viável, além de todas as incertezas, me aventurar em empréstimos e correr o risco de afundar ainda mais minhas finanças e ficar devendo à eles por anos?
Confesso que tive medo. Por mim e por meus colaboradores. Ficar sem meu sonho e dispensar todos os funcionários? Um pensamento terrível.
Equilibrado nessa corda-bamba, segui caminhando. Precisei encontrar novas oportunidades no mercado, conquistar novos clientes e descobrir como gerar receita com aqueles que ainda tinha na carteira, oferecendo outros serviços e/ou produtos que ainda não possuíssem.
Agora, para mim e para aqueles que conseguiram superar as primeiras “ondas de impacto”, tudo segue um ritmo mais calmo. O sufoco passou... (SERÁ?).
Pelas conversas que ouço por aí, um novo cenário irá despontar em breve.
Com uma (ou várias) vacinas para o Corona Vírus sendo produzidas, e com a real possibilidade do final da pandemia, da quarentena e de quase todos os cuidados necessários para a segurança sanitária, novas questões devem ser feitas, avaliadas e respondidas.
Fui obrigado a criar uma dinâmica de trabalho e todos em minha empresa tiveram que se adaptar a ela. As operações estão em andamento. Com esse novo cenário surgindo, a primeira e principal pergunta que me faço é... O QUE VOU FAZER A SEGUIR?
Desmontar toda essa operação atual e voltar ao que éramos?
Manter tudo como está e só aprimorar estruturas e metodologias?
Criar algo misto? Uma mistura entre o que era antes da pandemia e a forma como estamos trabalhando atualmente?
O que é mais vantajoso? Quais são os benefícios e prejuízos que terei em adotar ou abandonar algum desses formatos?
Voltar ao que era antes implica realocar todos os colaboradores nos seus antigos espaços físicos e desfazer-se de alguns investimentos de adaptação ao home office, ou tele trabalho. Sem esquecer o esforço intelectual e o tempo exigido para idealizar as soluções e processos.
Como posso tirar o melhor proveito de tudo isso?
Sinceramente, ainda não sei.
Agora, com muita frequência escuto, aqui e ali, se falar em “Operações Híbridas”.
Que pode ser uma boa opção para manter as vantagens que conquistei com a nova forma de atuação, além da grande possibilidade de reduzir custos operacionais e em contratações.
Claro que achei a ideia bacana.
Tenho experiência no formato que trabalhava antes e que trabalho agora durante a pandemia, e acredito que entendo de primeira o conceito dessa nova proposta.
Será, para mim e para minha empresa, Operações Híbridas o Novo Normal?
Como não sou técnico, pretendo buscar mais informações que me orientem e auxiliem para tomar o melhor caminho para o perfil específico da minha empresa. E, quem sabe, transformar esse “terremoto”, essa “avalanche”, em terra fértil e produtiva.
Bem... é como diz o ditado:
“Se a vida te dá um limão, faça uma limonada.”
Se você também está nesse momento de decisão, buscando entender como adaptar suas operações a nova realidade que virá pós pandemia, nossa equipe preparou um artigo apresentando os conceitos de aplicação da metodologia híbrida.
QUERO SABER MAIS SOBRE ORGANIZAÇÕES, OPERAÇÕES E TI HÍBRIDA
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